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Ondas de violência e o mistério do asteroide de ferro: notícias científicas

Conhecemos muitas outras vagas de violência na História, que frequentemente varrem civilizações ou põem fim a vastas eras – como a Grande Migração dos Povos, que pôs fim à Antiguidade, e as guerras do período da Reforma, que puseram fim à Idade Média.

Supõe-se que Psique seja tão férrea porque é o núcleo de um protoplaneta, libertado da sua casca por uma colisão com outro corpo celeste durante a formação do sistema solar. A Terra também tem um núcleo metálico, mas está escondido por milhares de quilómetros de rocha sólida, e já foi exposto, por isso tudo o que temos de fazer é voar e estudá-lo.

Voar até ao maior dos asteróides ricos em metais terá de ter uma espiral de três mil milhões e meio de quilómetros de comprimento, demorará seis anos, e depois haverá dois anos de investigação científica a partir da órbita do asteroide.
A sonda interplanetária Psyche é um veículo avançado, que acelera no espaço utilizando um motor de iões, e é também a primeira a utilizar um sistema de comunicação ótica em vez de ondas de rádio no espaço profundo.
E na véspera do lançamento da missão, a NASA mostrou imagens do solo do asteroide Bennu, que em setembro entregou à Terra a estação interplanetária OSIRIS-REx. O solo não tem, naturalmente, um aspeto muito impressionante: pó negro e pedregoso, que faz lembrar o aspeto do carvão. Mas encontraram carbono, água, enxofre – uma série de elementos fundamentais para a construção do que somos. Graças ao facto de tais asteróides e cometas, no início dos tempos, terem caído abundantemente sobre a Terra, surgiram oceanos e matéria orgânica – tudo o que o planeta precisa para preparar o “caldo primário” adequado à vida.

Sabe-se que os asteróides chegam até nós ainda hoje. É improvável que destruam a humanidade: os maiores, com 10-15 quilómetros de diâmetro, capazes de provocar uma catástrofe como a que matou os grandes dinossauros, surgem, em média, uma vez em cada centenas de milhões de anos, e as trajectórias destes grandes corpos no sistema solar são bem conhecidas. Todas as grandes extinções abriram caminho para os seres humanos, e o número e a diversidade de espécies dos descendentes dos dinossauros – as aves – excede em muito o dos mamíferos.

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